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Mostrando postagens de junho, 2021

Ways of seeing (1972) - episódio 1

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Documentário interessantíssimo! Nunca tinha parado para pensar como a invenção da câmera mudou completamente o mundo da arte, já que o significado e a mensagem das pinturas passaram a ser transportáveis em uma escala inédita, sendo deslocados de seu contexto único. Como dito e exemplificado pelo narrador isso permite, ao mesmo tempo, uma manipulação da informação das obras através de sons, recortes e até mesmo por conta de imagens que vemos antes e depois, e, por outro lado, uma grande acessibilidade à pintura que não era possível antes.  O que mais gostei foi quando foi mostrada uma pintura e, em seguida, lido o que um livro de arte dizia sobre ela, pontuando que era como se o autor sentisse medo de que o observador interpretasse o quadro diretamente e atribuísse por si mesmo os significados a ele. Pessoalmente, sempre pensei na arte dessa maneira "desmistificada", porque acho que o mais legal é relacioná-la com minhas experiências e fazer sentido de seus símbolos dentro de ...

Colagem sem cola

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 Imagens feitas na atividade em aula do dia 28/06. Minha primeira composição: Imagem original da colega Marina Rizzo Toma usada como referência: Fotografias produzidas por mim nas três rodadas seguintes (segunda, terceira e quarta): Colagem digital feita no Adobe Photoshop a partir de elementos recortados de imagens encontradas na internet: Considerações pessoais:     Achei a atividade muito, muito divertida. Foi super legal ter que correr pela casa buscando objetos e pensar no que ficaria legal de fotografar, e também achei bacana explorar o Photoshop e aprender sobre ferramentas digitais (foi bem difícil, mas os tutoriais da monitoria ajudaram demais!). Entretanto... não amei nem um pouco o resultado final do meu trabalho, tanto na fotografia quanto no computador haha. Sinto que poderia ser mais refinado, sei lá, ter uma estética geral melhor, ficar mais impressionante... não sei nem colocar em palavras, só não agradou meus olhos da maneira que eu acho que deveria :/ Cr...

Rodada final do objeto interativo

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Ao discutir novamente, meu grupo decidiu manter as mesmas estratégias explicadas no post anterior, visto que ficaram claras e bem amplas, dando um bom leque de possibilidades para que cada integrante aprimorasse seu objeto de acordo com sua própria perspectiva. No meu caso, o conceito que me guiou foi a "harmonia". Percebi que o que eu tinha feito não parecia "um objeto em sua unidade", mas sim "peças de papelão unidas e decoradas". Eu queria fazer um objeto no qual cor, forma e material estivessem em sintonia, dialogassem um com o outro. Tentei fazer com que todas as partes e suas características se incorporassem, dando uma experiência mais inteligível para quem interagisse com elas (no sentido da pessoa sentir/perceber algo mais específico - no caso seria um sentimento de suavidade, leveza, até mesmo uma certa fofura). Meu processo criativo foi um turbilhão, meio que todas as ideias vieram ao mesmo tempo, mas vou tentar escrevê-las em sequência aqui para...

Protótipo do objeto interativo

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Materiais utilizados: papelão, papel alumínio e fita adesiva colorida. Vídeo demonstrativo (link do Drive):  Vídeo protótipo obj int

Estratégia objeto interativo - primeira rodada

Fiz trio com as alunas Catarina e Milene. Segue a consolidação de nossas ideias. A partir da discussão que tivemos, decidimos que nossa estratégia para tornar o objeto interativo seguirá duas principais propostas.  A primeira constitui-se pela "interação ativa": o sujeito realiza uma ação direta sobre o objeto e o modifica fisicamente através dela. Resolvemos expressar tal condição ao construir nossos objetos a partir de peças móveis e intercambiáveis, unidades que podem ser "montadas" (ou desmontadas) e estruturadas de diferentes maneiras pelo indivíduo, que, por sua vez, não só os contemplaria como elementos terminados e imutáveis, alheios à sua ação, mas sim como obras que se fazem e existem mediante a interação com ele. A segunda seria a "interação passiva": o objeto por si só, de acordo com suas propriedades já existentes e imutáveis, provocaria sensações e "perturbações" no observador. Achamos que seria interessante fazer isso através de um...

Não-Objeto

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Dez imagens que ilustram "Teoria do Não-Objeto" de Ferreira Gullar. 1. Relief, Vladimir Tatlin,  1913 2. Tomie Ohtake, 2008 3. Monumento à Imigração Japonesa, Tomie Ohtake, 1988 4. Planos em Superfície Modulada - Face 4, Lygia Clarke, 1957 5. Bicho linear, Lygia Clarke, 1960 6. Três pontos, Franz Weissmann, 1957 7. Franz Weissmann, década de 1960 8. Amilcar de Castro 9. Amilcar de Castro 10. Ttéia 1 C, Lygia Pape, 2002

Objeto de papel - rodada final!

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Senti que nesta terceira rodada finalmente consegui um avanço significativo na qualidade de minhas fotos.  Para começar, fiquei verdadeiramente satisfeita com o objeto elaborado, que foge da simplicidade que caracteriza os anteriores e interage com a luz de maneiras diversas, projetando sombras interessantes. Isso se deve principalmente à variedade de cortes e dobras que fiz no papel. Em segundo lugar, aprendi uma valiosa lição: o fundo importa. Não adianta o objeto, o ângulo e a iluminação estarem perfeitos se o plano de trás apresenta ruídos que distraem o observador. O fundo é também um elemento essencial e, portanto, precisa estar em sincronia com o efeito desejado. Por fim, experimentei o software de edição Photopea. Utilizei principalmente a ferramenta "pincel de cicatrização" para remover algumas manchinhas e riscos nas folhas, o que ajudou a refinar a aparência da foto. Foi desafiador e ainda tenho muito o que melhorar, mas percebi uma evolução em relação às demais at...

Objeto de papel II e ensaio fotográfico (Luz e Sombra)

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Reelaboração da escultura de papel feita na aula síncrona de 14/06. Além das três fotografias em preto e branco pedidas, adicionei mais uma foto em cor ao final pois achei que a tonalidade da luz ficou muito bonita nela. Gostei muito de fazer essa atividade e repensar como posso produzir uma foto interessante e mais "refinada". Testei vários ângulos e tipos de iluminação e, com isso, percebi que as condições da fotografia e o posicionamento do fotógrafo podem alterar completamente a visão que se tem de um objeto.

Pesquisa fotógrafos

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 As fotografias a seguir são as selecionadas pelo grupo 3 para apresentação no dia 17/06. 1) Wilson Baptista - Sombra (Parque Municipal), 1936 - Praça Sete de Setembro, 1939 2) Man Ray - Rayograph (The Kiss), 1922 - Le Violon d'Ingres (Ingres's Violin), 1924 3) Shinichi Maruyama - Milford Sound - Nude #12, 2012

Desenho da escultura de papel do colega

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Estes são os meus desenhos da escultura de papel da aluna Aline Carvalho Leite. A primeira ilustração foi feita de acordo com meu traço pessoal e a segunda é uma tentativa de representação das sombras do objeto sem contorno. Anexei imagens da obra de Aline ao final para que possam compreender e ter uma ideia melhor do objeto, visto que não consegui representar toda sua complexidade em meus trabalhos.

Papel, luz e sombra

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 Este é o objeto que produzi e fotografei durante a atividade síncrona do dia 14/06.

Perturbação do objeto

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O objeto original é uma chave de fenda (da aluna Ynaiá Benites). Eu o transformei em um recipiente de gloss. Dentre os 5 números que escolhi aleatoriamente, as três operações que selecionei para aplicar foram as seguintes: 7- divida em partes 8- subtraia elementos 18- rompa a unidade do objeto Este é o desenho que mostra meu processo criativo de concepção do novo objeto a partir da chave de fenda: E esta é a ilustração de seu uso (armazenar e aplicar o produto de maquiagem):

Desenhando contra o tempo

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Estas são as minhas tentativas de representar uma piranha de cabelo em: 1) 4 minutos 2) 2 minutos 3) 1 minuto 4) 30 segundos 5) 15 segundos Achei extremamente interessante a maneira como meu traço se tornou mais limpo e confiante à medida que, devido à prática e à falta de tempo, busquei ilustrar somente o essencial à compreensão do objeto. Senti que "minha mão ficou mais solta" e meu olhar, mais aguçado. 

Fala do meu objeto em "Animação Cultural" de Flusser

No fundo, a nossa Revolução não passa de inversão da relação "homem-objeto". Em vez de funcionarmos em função da humanidade, esta passa a comportar-se em função do nosso próprio funcionamento. Passamos nós a ser os animadores da humanidade. É em função de mesas, tijolos, lâmpadas elétricas e aparelhos de TV que a humanidade vive, isto é: é em função de nós, os objetos, que a humanidade é animada. A nossa função, os objetos, é animar a humanidade, programá-la. Se tivermos plenamente nos conscientizado dessa nossa função, fundamentalmente filantrópica, teremos levado a nossa Revolução até a sua gloriosa meta. "Animação cultural" é pois nosso brado de guerra revolucionária vitoriosa. - Camarada Mesa! Perdoe-me por interrompê-la tão abruptamente, mas preciso fazer um adendo fundamental à discussão em questão. Muitos humanos argumentariam que eu, uma mera ovelha de pelúcia, não teria o poder de animá-los e influenciá-los. Diriam que sou um objeto “passivo”, que meu valor...

O meu objeto

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Como objeto que me representa, escolhi uma pequena ovelha de pelúcia. Meu pai a comprou em uma viagem à Bento Gonçalves (RS) e disse que assim que a viu lembrou de mim e achou "a minha cara".  Muitos dizem que sou uma pessoa amigável, meiga e tranquila. Evito conflitos e gosto de ser carinhosa com quem amo. Tenho olhos grandes e sou baixinha. Creio que por a ovelha ser fofa, leve, feita de material macio, com traços suaves, ela remete à minha personalidade e aparência.  O modesto objeto não apresenta imagem imponente, grande rigidez ou utilidade definida. Quando alguém o vê, é comum exclamar algo como "Que gracinha!" - é uma peça que geralmente proporciona emoções positivas ao observador, um sentimento de ternura. Isso ilustra bem os valores que busco seguir: para mim, o mais importante é ser uma pessoa pacífica e sossegada, flexível, sentimental, agradável, que vê beleza nas coisas simples, encontra alegria no cotidiano e convive bem com aqueles ao seu redor. Mesmo...

Quem sou eu

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Me chamo Raquel de Parde Motta e tenho 18 anos de idade. Sou de Belo Horizonte e sempre morei na cidade. Minha casa fica no bairro Ouro Preto, região da Pampulha, pertinho do Mineirão e do Campus Pampulha da UFMG. Nunca pensei em cursar arquitetura até dois dias antes do SISU fechar, foi meio uma inspiração repentina que me fez escolher. Sempre pensei que trabalharia na área de biológicas, mas pra ser sincera nunca fui de fato atraída por nenhuma matéria que estudava na escola. Apesar disso, sempre gostei muito de arte e fui boa em física, então resolvi experimentar arquitetura por envolver tanto ciências humanas como exatas. Até agora estou muito satisfeita com a decisão - que sorte a minha! Gosto da maneira como somos rodeados pela arquitetura e acho fascinante como uma construção, além de preservar a história de um local, pode causar diversas sensações, como mal-estar, alegria, conforto ou liberdade.  Aqui vão mais algumas curiosidades: - Meus principais hobbies são escutar músi...