Para mim, o filme foi um retrato de como o espaço nos molda e de como nós moldamos o espaço. Com apenas 24 horas na casa de alguém, os entrevistados já conseguiam especular sobre seu gênero, profissão, cor de cabelo, estado civil, altura, hábitos alimentícios, idade, gostos e interesses... Foi fenomenal ver como o espaço do lar faz parte de quem somos. Fiquei pensando em como minha casa (principalmente meu quarto) é uma parte de mim, uma extensão de mim. De certa forma, exteriorizamos quem somos em nossa moradia. Gostei muito da frase "Cada detalhe é uma história." (apesar de ter sido usada num contexto de estigmatização das maneiras como homens e mulheres ocupam e decoram o local que habitam). Me chamou atenção a questão do "sentir-se em casa" - a moça do primeiro clipe mencionou até mesmo a sensação de "opressão". Isso me lembrou de um documentário que vimos para a matéria de urbanismo, chamado "Realengo: Aquele Desabafo!", que mostra a insatis...