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Mostrando postagens de agosto, 2021

Sketchup sensitivo - versão final

De acordo com as orientações recebidas, mantive a tranquilidade do mesmo jeito, adicionei uma nova parte ao ambiente do desespero para todas as cenas não ficarem repetitivas demais (coloquei um "abismo") e mudei a trilha sonora da alegria, que achei que funcionou para "deixá-la mais feliz". Vídeo final no Google Drive.

Sketchup sensitivo - segunda versão

Antes eu tinha feito ambientes pensando em sua materialização e utilização na vida real. Por causa disso, na hora de navegar neles dentro do próprio do Sketchup a experiência não ficou muito interessante. Depois das orientações dos professores, tentei fazer espaços mais imersivos digitalmente e filmar de diferentes pontos de vista para despertar as emoções (ao invés de só circular ao redor do objeto para mostrá-lo, tipo uma visão aérea). Consegui aprender a mudar o estilo das arestas, a tirar a linha do horizonte... Isso realmente melhorou a qualidade do meu trabalho! As emoções continuam as mesmas: alegria, desespero e tranquilidade. O vídeo está no Google Drive.

Deformações dos cubos (Sketchup)

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Atividade feita na aula síncrona do dia 19/08.

Sketchup sensitivo - primeira versão

Sofri. Meu deus como eu sofri com esse software. Já adianto que não fiquei satisfeita com o resultado final... Tive bastante dificuldade em materializar minhas ideias, pois percebi que sou totalmente acostumada a pensar em design virtual apenas no 2D. Todas as vezes que trabalhei com tridimensionalidade eu toquei e fiz o objeto na realidade, então foi um grande desafio adaptar minha imaginação às ferramentas digitais. Acho que a ideia na minha cabeça ficou legal, mas no fim não consegui executar muito bem - também senti falta de poder representar elementos referentes ao tato (por exemplo: se um material é macio ou não, qual a temperatura dele etc.). Enfim, dei meu melhor e achei que a edição do vídeo deu uma ajudada na transmissão dos sentimentos, que são: alegria, desespero e tranquilidade. O vídeo está nesse link do Google Drive.

Arquitetura como espaço fundante das emoções

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 Desenhos produzidos na aula síncrona do dia 19/08. As emoções que escolhi ilustrar foram alegria, desespero e tranquilidade. Primeira rodada: Segunda rodada:

Perspectivas

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 Desenhos feitos com um e dois pontos de fuga em sala no dia 16/08: Agora os desenhos mais expressivos: Nesse primeiro, a sensação que quis transmitir foi a de organização. Sou uma pessoa muito ordenada, gosto "de cada coisa em seu lugar", e quando olho pra esse canto do meu quarto é exatamente assim que o imagino: fico pensando onde tudo está guardado. Usei palavras que representam objetos que ficam ali (livros, canetas, documentos...) e funções realizadas por mim e "pelos móveis" (guardar, iluminar...) para colorir e preencher os espaços de maneira rítmica e linear. No segundo, tentei expressar as emoções de frustração, desespero e desesperança que me assolaram durante a pandemia. Chegou um ponto em que eu comecei a ter raiva do meu quarto de tanto tempo que eu passei nele. O ambiente ficou pesado, virou símbolo dos tempos ruins que eu estava passando psicologicamente e de tudo o que eu estava deixando de viver. Mais literalmente do que pode parecer, meu quarto, m...

Rua de mão dupla (2002)

Para mim, o filme foi um retrato de como o espaço nos molda e de como nós moldamos o espaço. Com apenas 24 horas na casa de alguém, os entrevistados já conseguiam especular sobre seu gênero, profissão, cor de cabelo, estado civil, altura, hábitos alimentícios, idade, gostos e interesses... Foi fenomenal ver como o espaço do lar faz parte de quem somos. Fiquei pensando em como minha casa (principalmente meu quarto) é uma parte de mim, uma extensão de mim. De certa forma, exteriorizamos quem somos em nossa moradia. Gostei muito da frase "Cada detalhe é uma história." (apesar de ter sido usada num contexto de estigmatização das maneiras como homens e mulheres ocupam e decoram o local que habitam). Me chamou atenção a questão do "sentir-se em casa" - a moça do primeiro clipe mencionou até mesmo a sensação de "opressão". Isso me lembrou de um documentário que vimos para a matéria de urbanismo, chamado "Realengo: Aquele Desabafo!", que mostra a insatis...

Vestível Dialógico - versão final

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Por motivo de força maior (mandei um e-mail aos professores explicando) não consegui testar o uso do objeto entre indivíduos e gravar o vídeo da interação. No entanto, consegui elaborar a versão final e falarei um pouco sobre como eu imagino que ele seria usado. Na última aula, quando falaram em "arquitetura hostil" eu tive uma ideia: fazer um objeto "hostil ao espaço" e aos "outros". Como assim, Raquel? Bom, o design do meu vestível meio que força as pessoas que o utilizam a ficarem extremamente juntas e em sintonia, ao mesmo tempo em que os "palitos" (que na realidade são canudos de papel) nas bordas da bandeja impedem que elas se desloquem muito pelo espaço (passar por uma porta é basicamente impossível) ou que alguém "de fora" se aproxime demais. É como se os que vestem estivessem "em seu mundinho", onde tudo depende dos dois em conjunto e eles não conseguem chegar muito perto de nada nem ninguém além de seu parceiro. Mesm...

Primeira versão Vestível Dialógico

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Como a diretriz do meu grupo é "l imitar a visão que temos da interação de alguma parte de nosso corpo com o espaço e com as outras pessoas", eu quis fazer algo que tornasse especial o contato que temos com alguém a partir da restrição da visão. O objeto deve repousar sobre os ombros de dois indivíduos. A ideia é que a posição os obrigue a olhar um nos olhos do outro (uma coisa meio Marinesca, talvez?) e, ao mesmo tempo, os impeça de enxergar seus corpos abaixo. O que torna o vestível interessante e a questão da surpresa: você nunca sabe quando e onde o outro pode te tocar! Você não vê a postura corporal dele nem tem nenhuma indicação de qual movimento ou deslocamento no espaço ele pretende realizar. Além de poder ser divertida, a obra conecta as pessoas pelo olhar e traz uma maior consciência corporal pela "ansiedade" de não saber se a outra pessoa vai encostar em você ou não, se ela vai se mexer ou não.

Design: Obstáculo para a Remoção de Obstáculos? (2007) - Vilém Flusser

Hm.... eu achei que tinha entendido até o último parágrafo do texto, mas aí, no último momento, eu vi que não tinha entendido nada kkkkkkkkkk Minha linha de pensamento foi a seguinte: O projetista faz a cultura, os objetos de uso. Nós precisamos desses objetos para "seguir nosso caminho" mas, ao mesmo tempo, eles se apresentam como obstáculos - isso é uma contradição. Hoje em dia ocorre o "design irresponsável", "com a atenção voltada apenas para o objeto". Isso seria um foco apenas nas questões pragmáticas do mundo, deixando de lado o que Flusser chama de "aspecto intersubjetivo". Essa conjuntura se deve ao contexto de valorização do progresso técnico científico acima de tudo, até um ponto onde se esquece do "progresso em direção a outros homens". Até aí, eu achava que tinha pegado a ideia. A primeira coisa que veio na minha cabeça foi uma arma. Ou uma câmera fotográfica. São objetos projetados para resolver questões utilitárias: um fa...

Restrições-Ampliações : instruções desenhadas

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 Instruções escritas em aula: 1 - Pegue uma vassoura, apoie o cabo dela na sua nuca horizontalmente e pendure seus braços nas extremidades. 2- Feche os olhos (ou coloque uma venda). 3- Transite pelo espaço em que você está e tente passar para outro cômodo. Ilustração: Pra mim o mais marcante nesse exercício foi ver o quanto a "mediação" de um objeto facilitou meu foco na interação com o espaço. As limitações que a vassoura me trouxe tornaram muito mais nítido meu contato com o ambiente e fizeram com que eu me sentisse mais presente naquela atividade corporal, algo que foi um desafio pra mim na performance apenas com o corpo.

Diretriz do "vestível dialógico"

Limitar a visão que temos da interação de alguma parte de nosso corpo com o espaço e com as outras pessoas.

Performance transmitida - Experiência e percepções

Realizei a performance de acordo com as instruções escritas pelo grupo 1. De cara, já digo que foi um desafio entrar no "clima" de performance. É realmente difícil se concentrar e se fazer presente no momento, tive que buscar técnicas para fazer isso - a melhor que encontrei foi fechar os olhos, respirar fundo e esvaziar minha mente. Foi uma experiência interessante. Confesso que em alguns momentos senti que estava apenas "sensualizando com a arquitetura" (kkkkk desculpa não sei nem como falar de outra maneira), mas outras situações foram bem legais e reveladoras.  Minha instrução preferida foi a "Se coloque em cantos que você não costuma ficar". Quando eu a li, nem dei muita importância, mas na hora de efetuá-la eu senti um grande impacto! Fui pra um cantinho que eu jamais pensaria em ir do meu quarto, e, observando o cômodo dali, o espaço me pareceu tão maior, tão diferente... Foi bacana ver esse lugar com outros olhos. Outra percepção curiosa que me oco...