Raquel e a saga dos 190 frames
Sim, gente, a segunda versão do meu cartaz animado é composta por exatamente 190 frames.
Eu tinha até pensado em alterar o modelo do computador que tinha usado no anterior, tentar realinhar as frases pra mudar a aparência, algo mais simples... mas aí pensei: "Ah! Quer saber? Quero me testar e experimentar!!"... E acabou dando um trabalhão danado, mas valeu à pena!
Se na primeira versão eu quis brincar com a ideia de estar editando a imagem técnica, nessa eu quis ir além: eu quis transmitir a percepção de edição da realidade, de converter o "real" para o digital ao manipular o que estava escrito em um papel.
Em poucas palavras: é como se ao selecionar a caligrafia manual em uma folha concreta, o software já a reconhecesse e a transformasse em uma frase em Helvetica padrão, que pode ser manejada de infinitas maneiras.
O que me deixou bem frustrada foi a questão de textura. Como eu escaneei minhas anotações, a qualidade ficava muito ruim quando eu não retirava a textura do papel, então acabou que o fundo do cartaz não deu tanto a impressão de manuscrito que eu queria... Espero que não tenha prejudicado a transmissão da ideia intendida! Também acho que a versão estática da primeira tentativa fica, além de mais esteticamente satisfatória, mais "completa por si só", pois nela dá pra pegar o conceito "de cara", mesmo sem o movimento, mas nessa segunda não dá pra entender bem a mensagem sem as partes animadas.
Bom, apesar de tudo, foi um projeto bem legal e estou orgulhosa do resultado :] Quando tive a ideia eu sabia que seria bem difícil de executar, e realmente foi complicado, mas estou feliz que consegui encarar o desafio e gerar um produto legal (loooonge de perfeito, mas legal!).
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